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quinta-feira, 28 de abril de 2011

armas particulares para o vigilante

O deputado Onyx Lorenzoni, do DEM do Rio Grande do Sul, autor da proposta, justifica a mudança no Estatuto do Desarmamento:

"A pergunta é: Se, no exercício do seu trabalho, essa pessoa em algum momento tem que coagir ou inibir a ação de algum bandido, isso pode e muitas vezes gera reações violentas dos bandidos. E essa pessoas, no momento que estão em casa ou no momento que estão se deslocando de casa para o trabalho, por estarem desarmadas, se tornam alvos fáceis. É por esta razão que as pessoas que estão nas polícias militares e na polícia civil têm já automaticamente o direito ao porte de arma"
A isenção, segundo o projeto, valerá para os vigilantes das empresas de segurança privada e de transporte de valores.

Para o deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco, não dá para facilitar o porte de arma porque outras categorias também poderiam reivindicar o mesmo direito:

"Nós teríamos que dar armas para uso particular aos auditores da Receita, aos oficiais de Justiça, aos fiscais do Ibama, aos fiscais ferroviários, aos fiscais aeroportuários, enfim... Nós estaríamos expandindo imensamente a possibilidade do porte de arma. Eu quero lembrar que o porte de arma no Brasil é proibido por lei, pelo estatuto, e ele só é concedido em casos excepcionais, quando as pessoas comprovam perante a Polícia Federal que se encontram em situação de risco"

O relator do projeto na Comissão de Segurança Pública, deputado José Genoíno, do PT de São Paulo, já informou que seu parecer será contrário:

"O uso de arma de fogo fora do local de trabalho não aumenta a segurança. Vigilante ou o trabalhador desta área, quando ele está em serviço, sim. Mas fora do serviço, ele usar a arma não aumenta a segurança. Pelo contrário, vulnerabiliza. Facilita o acesso. Ele passa a ter uma arma que pode ser usada inclusive indevidamente"

Mas o deputado Onyx Lorenzoni acredita que o porte de armas por cidadãos comuns não gera violência:

"O Rio Grande do Sul tem quatro vezes mais armas registradas que o Rio de Janeiro e tem três vezes mais armas que São Paulo. As médias de criminalidade e homicídios do Rio Grande do Sul frente a São Paulo e Rio de Janeiro... em relação ao Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul é de um quarto, em relação a São Paulo, um terço"

O projeto que permite aos vigilantes comprar uma arma para uso particular sem pagamento da taxa de porte será analisado pelas comissões de Segurança Pública; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça.

De Brasília, Sílvia Mugnatto.

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oração do vigilante

Oração dos Vigilantes


Senhor Jesus vós que foste vigilante em sua missão, esteve sempre atento, as injustiças dos poderosos daí-me sabedoria livrai-me dos males e maus.
Senhor pelo amor da sua mãe amada faça com que eu volte para casa em paz; depois de mais um dia ou noite de trabalho.
Senhor faça com que eu jamais fira, ou seja, ferido, não agrida, ou seja, agredido;
Fazei com que a arma que porto jamais seja por mim usada, e em lugar da arma de fogo venha em minha defesa a sua mão bem-aventurada,
Pai me proteja para que eu possa proteger os que precisam de minha proteção.
Amém